5 fases do Manejo Integrado de Pragas

Publicado em: 7 de julho de 2021
Categorias: Dicas de dedetização
5 fases do Manejo Integrado de Pragas

O manejo integrado de pragas urbanas é a maneira que possui melhores resultados para eliminar focos de infestações em residências e estabelecimentos comerciais.

Isso porque ele congrega duas ou mais formas de controle para atingir seus objetivos. É através da combinação de controles biológicos, educacionais, físicos e/ou químicos que o manejo integrado de pragas funciona.

Para atuar da maneira mais adequada na extinção de focos de baratas, ratos, formigas, escorpiões, cupins, pombos, percevejos, mosquitos, moscas, entre outros, é necessário seguir um check list de cinco fases.

Neste artigo vamos explicar cada uma das fases do manejo integrado de pragas, destacando a relevância de todas elas. Confira abaixo o texto na íntegra.

Fase 1: inspeção

A inspeção é a primeira fase do manejo integrado de pragas. Ao verificar que sua casa ou local de trabalho possui um foco de infestação, é preciso chamar uma empresa especializada em controle de pragas para proceder com uma avaliação inicial.

É na etapa de inspeção que são verificados pontos cruciais como o grau de infestação, a área atingida e os danos potenciais ou já causados.

Por meio da coleta de dados e de um mapeamento completo da situação é que poderá ser traçado um plano de ação eficaz para a eliminação do problema.

Fase 2: identificação

Após a inspeção, deve-se seguir para a fase de identificação. É aqui que o tipo de praga é constatado.

Com essa informação em mãos, é possível saber, por exemplo, quais são os hábitos do inseto ou animal, quais riscos a espécie pode trazer para a saúde das pessoas, quais as causas mais prováveis para a infestação ter acontecido e as formas mais inteligentes para dizimá-la.

Fase 3: medidas corretivas e preventivas

A terceira fase do manejo integrado de pragas consiste em determinar quais medidas corretivas e quais medidas preventivas devem ser adotadas na prática para que a supressão da infestação seja o mais satisfatória possível.

Entre essas medidas essenciais está o controle educacional dos moradores da residência ou colaboradores da empresa. É o controle educacional que explana os motivos pelos quais a infestação ocorreu e as formas de se evitar que aconteça novamente.

Ou seja, se em um restaurante há uma infestação de formigas, é preciso esclarecer os funcionários sobre as formas corretas de armazenagem de insumos, de descarte de sobras, de acondicionamento do lixo etc. Assim ficam explicados os porquês de a infestação ter acontecido e o que fazer para que, após a desinsetização, as formigas não voltem mais.

Além disso, é nessa etapa que se determinam quais outros tipos de controles serão usados:

  • Biológico: consiste na inserção de outro ente vivo, seja ele um predador, parasita, patógeno ou competidor, para realizar um controle natural.
  • Físico: trata-se de tornar o ambiente inacessível para a praga adentrar, seja por meio de armadilhas, barreiras, telas ou bloqueios.
  • Químico: é quando se faz uso de inseticidas diretos para eliminação da infestação.

Determinados os tipos de controle integrados que serão aplicados, é hora de partir para os procedimentos em si.

Fase 4: desinsetização

É no estágio de desinsetização que a parte prática do manejo integrado de pragas é efetivamente realizada. O primeiro passo é remover do local tudo o que possa estar causando a infestação, como por exemplo, entulhos, lixo, água parada, alimentos e insumos mal armazenados.

 Caso necessário, é aqui que serão aplicados inseticidas, sempre de forma assertiva e pontual, com produtos legalizados e específicos para cada tipo de praga e de local. 

Fase 5: avaliação e monitoramento

O último passo do manejo integrado de pragas é realizar a avaliação e o monitoramento das medidas adotadas nas fases anteriores para mensurar os resultados obtidos.

Na hipótese de esses resultados não estarem sendo satisfatórios, torna-se necessário realizar ajustes e alterações nos tipos de controles adotados.

E, ainda que os resultados almejados sejam conseguidos com o manejo, é indispensável monitorar o local para certificar-se de que a infestação foi realmente controlada ou erradicada.