5 fases do manejo integrado de pragas para eliminar cupins

Publicado em: 9 de junho de 2022
Categorias: Dicas de dedetização
5 fases do manejo integrado de pragas para eliminar cupins

Você já teve algum móvel devorado por cupins? 

Se a sua resposta foi sim, então provavelmente você sabe o quão difícil é controlar essa espécie de praga.

A boa notícia é que um dos serviços oferecidos por uma controladora é o manejo integrado de pragas (MIP), um método muito eficaz para acabar com esses insetos que causam grandes prejuízos econômicos

Para conhecer essa espécie e entender como o MIP funciona, continue a leitura!

O que são cupins, qual sua biologia e ciclo de vida?

Os cupins são insetos que pertencem à ordem Isoptera, ou seja, possuem aparelho bucal mastigador, antenas moniliformes, pernas ambulatórias, asas membranosas, entre outras características.

Dependendo da região ele também é conhecido pelos nomes aleluia, siriri ou térmita.

Eles podem viver na cidade ou no campo e são conhecidas mais de 2 mil espécies no mundo. Porém, as três mais comuns no Brasil são: o cupim arbóreo, o subterrâneo e o de madeira seca. 

De acordo com Domingos Gallo no livro “Entomologia Agrícola”, os cupins, assim como as abelhas e formigas, são espécies sociais com divisões de tarefas e diferenças morfológicas, formam castas de indivíduos que podem ser ápteros (sem asas) ou alados (com asas).

Eles vivem em colônias populosas e formam ninhos conhecidos como termiteiros ou cupinzeiros.

Quanto ao ciclo de vida dos cupins, podemos resumir em: ovo, larva, ninfa e adulto. 

Tudo se inicia com a cópula ou acasalamento entre o rei e a rainha. Logo em seguida, os ovos são colocados em locais escondidos e o seu desenvolvimento pode levar de 24 a 90 dias, conforme a espécie.

Após esse período, eles se tornam larvas e ninfas, respectivamente. 

Depois disso, elas crescem e sofrem várias mudanças para se desenvolver como novos membros da colônia dos cupins adultos. 

Essa colônia é dividida em castas, que são: cupins reprodutivos, soldados e operários.

Por que cupins são considerados pragas urbanas?

Esses insetos são conhecidos por causarem prejuízos econômicos, destruindo objetos de madeira e outros materiais com base em celulose, como papel, papelão, estruturas, livros etc.

Cada uma das espécies tem a sua preferência por determinados alimentos, mas a grande maioria busca por materiais ricos em celulose. 

Além disso, eles podem até danificar diversos outros tipos de objetos, simplesmente por estarem em seu caminho.

Algumas espécies também podem causar prejuízos em plantações agrícolas através do ataque a plantas e árvores. 

Esses são os principais motivos que fazem com que os cupins sejam considerados pragas, apesar de terem importância ecológica na natureza.

Como aplicar o manejo integrado de pragas para cupins?

Podemos definir o manejo integrado de pragas como o uso de estratégia de controle diversificado de infestações

As práticas utilizadas ajudam a diminuir as chances de proliferação de insetos e doenças, garantindo um ambiente sem riscos à nossa saúde.

No caso do MIP para cupins, essa estratégia é dividida nas seguintes etapas:

1. Inspeção

A primeira etapa deste processo é a inspeção.

Sendo assim, uma empresa especializada em controle de pragas fará o mapeamento completo da área, buscando identificar foco e grau de infestação, áreas atingidas, potenciais riscos, danos já causados, entre outros pontos. 

Essa fase é crucial para traçar um plano de ação.

2. Identificação

Depois da inspeção, temos a fase de identificação e compreensão da espécie.

Assim, será mais fácil obter informações sobre ela, como comportamento, biologia, hábitos, riscos à saúde etc.

3. Medidas corretivas e preventivas

Aqui são determinadas as medidas corretivas e preventivas que serão adotadas na prática, como método, periodicidade, frequência, entre outros pontos cruciais. 

Os tipos de controle podem ser educacional, biológico, físico ou químico.

4. Descupinização

É nesta etapa que o manejo integrado de pragas é efetivamente realizado. 

Conforme o local e a espécie identificada, é decidida a forma de controle, como tratamento focal, barreira química, polvilhamento de inseticida em pó, entre outras.

5. Avaliação e monitoramento

Essa última etapa é essencial para fazer o acompanhamento dos resultados obtidos. Em casos de eles não serem satisfatórios, possíveis ajustes são identificados.

Já se os resultados foram positivos, significa que a infestação foi realmente controlada ou erradicada.