Manejo integrado de pragas: saiba se sua empresa está aplicando as 5 fases corretamente
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é um método que deve ser realizado apenas por empresas especializadas e habilitadas, conforme a Resolução RDC. n. 52/09, que dispõe sobre o funcionamento de empresas especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas.
Essa técnica, quando aplicada de modo correto, pode trazer benefícios como redução do uso de inseticidas químicos, garantia de controle a longo prazo, contenção de prejuízos financeiros, diminuição dos impactos ao meio ambiente, entre outros.
Mas será que a sua controladora de pragas realiza as fases do MIP corretamente?
Neste artigo você vai entender melhor sobre as 5 fases do manejo integrado de pragas e quais são as principais formas de controle. Continue a leitura e confira!
O que é manejo integrado de pragas?
De acordo com a Embrapa, o manejo integrado de pragas (MIP) é definido como “uso de táticas de controle, isoladamente ou associadas harmoniosamente, numa estratégia baseada em análises de custo/benefício, que levam em conta o interesse e/ou o impacto sobre os produtores, sociedade e o ambiente” (Kogan, 1998).
De forma simples, trata-se de um conjunto de medidas que possui como objetivo alcançar um nível de controle de pragas, ou seja, um nível em que as pragas não causem danos econômicos, riscos à saúde humana e prejuízos ao meio ambiente.
Essa técnica se mostra como uma das mais eficientes na eliminação de focos de infestação, tanto em residências quanto em estabelecimentos comerciais.
Para isso, são utilizadas combinações de duas ou mais formas de controle, que podem ser principalmente: biológicos, físicos, químicos e/ou educacionais.
Possíveis combinações são recomendadas para garantir que os resultados sejam o mais satisfatórios possíveis. Falaremos mais dessas formas de controle no tópico a seguir.
Quais são as principais formas de controle de pragas?
1. Controle físico
Esse método procura tornar o ambiente inacessível para pragas. Podemos citar como exemplos barreiras físicas, armadilhas e telas de proteção.
2. Controle químico
Neste tipo de controle há a utilização de produtos químicos para eliminar infestações. Entre os produtos químicos, conhecidos como pesticidas, temos inseticidas e bactericidas, entre outros.
Apesar de uma técnica eficiente, seu uso é recomendado principalmente em casos em que as pragas chegaram a níveis populacionais graves, devido a quantidade de componentes químicos que podem ser prejudiciais à saúde humana, além de outros riscos.
3. Controle biológico
O controle biológico consiste na utilização de inimigos naturais para fazer o controle de pragas.
Entre os principais grupos de espécies temos os entomopatógenos, parasitóides e predadores.
4. Controle educacional
A quarta principal forma de controle de pragas diz respeito a adoção de boas práticas no dia a dia que reduzem o risco de elas se interessarem em invadir o local.
Algumas atitudes como descarte de lixo frequente, armazenamento de alimentos corretamente, corte de grama em volta da residência e manter a casa limpa, podem parecer simples, mas se mostram muito eficientes na redução de pragas dentro de ambientes.
As 5 fases do manejo integrado de pragas
1. Inspeção
A primeira fase do manejo integrado de pragas é a inspeção. Nesta etapa, a empresa especializada vai até o local para fazer uma avaliação inicial.
Assim, é possível a identificação de alguns pontos importantes como grau de infestação, área atingida, potenciais riscos etc.
Após a coleta de dados é possível realizar um plano de ação eficaz para eliminar o problema.
2. Identificação
Na fase de identificação é feito o reconhecimento do tipo de praga que está afetando o local. Assim é possível entender informações sobre ela, como hábitos, riscos à saúde, comportamento, biologia, entre outras.
3. Medidas preventivas e corretivas
A partir da identificação da espécie de praga é feita a determinação de medidas preventivas e corretivas que deverão ser adotadas. É aqui que o tipo de controle, a periodicidade, e outros pontos cruciais são definidos.
4. Desinsetização / desratização / descupinização
Nesta fase o MIP é realizado.
A desinsetização (insetos), desratização (ratazanas, ratos e camundongos) e a descupinização (cupins) são as principais soluções para a eliminação de pragas e vetores.
Conforme o local e o tipo de praga encontrada, é decidida a forma de controle, como barreira química, uso de inseticida, entre outras.
5. Avaliação e monitoramento
Na última etapa do manejo integrado de pragas é feito o acompanhamento dos resultados alcançados. No caso de resultados insatisfatórios, é possível realizar ajustes para um melhor controle ou erradicação.
Para que todas essas fases sejam realizadas corretamente é importante que a sua controladora de pragas tenha conhecimentos específicos, como biologia de espécies, entendimento dos riscos envolvidos, entre outros aspectos importantes.
Além disso, é possível contar com um eficiente sistema de gestão que tenha as funcionalidades que você precisa para assegurar um serviço de confiabilidade para os seus clientes.
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