5 etapas do Manejo Integrado de Pragas

manejo integrado de pragas

O conceito de Manejo Integrado de Pragas, ou MIP, é caracterizado como sendo um sistema que incorpora ações preventivas e corretivas sobre o ambiente urbano. Elas são focadas em impedir que pragas urbanas se proliferem e causem problemas significativos. 

Assim, essa metodologia minimiza o uso abusivo e indiscriminado de praguicidas, oferecendo alternativas de controle favoráveis sob o ponto de vista higiênico, ecológico e econômico. 

Se você quer entender melhor como funciona o MIP e quais as etapas necessárias para realizar o controle das pragas da melhor forma possível, continue lendo esse post! 

5 etapas do Manejo Integrado de Pragas

1. Identificação e compreensão da espécie

A primeira etapa do MIP é a identificar quais espécies de pragas estão presentes no local. Essa identificação possibilita o acesso ao acervo de informações técnicas e científicas sobre elas. 

Com a lista em mãos, é preciso compreender a biologia e o comportamento de cada praga. Aqui, qualquer informação sobre os hábitos do animal podem ajudar no controle, como informações sobre alimento, necessidades térmicas, umidade, habitat e aspectos de reprodução. 

Pesquisando sobre a barata, por exemplo, descobrimos que essa é uma praga muito comum em áreas de manipulação e preparo de alimentos. Esse é um inseto muito difícil de controlar, devido a sua grande resistência e capacidade de sobrevivência. 

E você sabia que elas sobrevivem até 30 dias sem consumir alimentos e até duas semanas sem água? Então cortar as fontes de alimentação não irão resolver seu problema com as baratas. Por isso é tão importante estudar a fundo as espécies antes de iniciar qualquer ação de controle. 

2. Planejamento das ações de combate

O próximo passo, depois da identificação da praga, é determinar o grau de infestação. Embora seja uma avaliação subjetiva e relacionada com o tipo de atividade de cada cliente ou área, é importante determinar entre os graus: pouco crítico, crítico e muito crítico. 

Dessa forma, essa etapa terá valor na operacionalização das ações de controle, diferenciando-as em termos de técnica de controle, periodicidade, frequência e intensidade de eventuais aplicações de inseticidas e inspeções, e utilização de determinadas armadilhas e equipamentos de controle. 

Definido o grau de infestação é possível estabelecer um cronograma de atividades com a periodicidade das várias formas de intervenção que serão utilizadas dentro do Manejo Integrado de Pragas. Este cronograma varia de acordo com o tipo de praga, nível de infestação e dos resultados já obtidos. 

3. Preparação do local e dos equipamentos

Esta é a fase de operacionalização do controle e conta com algumas medidas pré-combate. A primeira delas é preparar o local, permitindo a intervenção com máxima eficácia, total segurança aos dedetizadores, habitantes do local e danos mínimos ao patrimônio. 

Para isso, deve-se tomar medidas simples, como prover acesso às áreas de interesse, remover ou proteger alimentos, remover ou proteger itens delicados ou que possam deteriorar, limpeza prévia do local, acondicionamento correto do lixo, remoção de entulhos, entre outros.  

Depois, dependendo do tipo de praga do local, deve-se realizar a instalação de armadilhas, entre elas as do tipo luminosa, porta iscas, placas de gaiolas, atrativos físicos e alimentares. Também é recomendado instalar nessa etapa outros tipos de dispositivos de medidas de controle ou barreiras físicas, como telas, grelhas, fios, vedações e cortinas de ar. 

Por fim, deve-se fazer a escolha das formulações de inseticidas e equipamentos que serão utilizados na dedetização. Essa escolha deve levar em consideração o tipo de praga e ambiente. Só assim pode-se obter uma intervenção segura e eficaz, utilizando somente o necessário. 

4. Implementação e avaliação das táticas de controle

Após a realização dos métodos de controle químicos e biológicos, deve-se avaliar a eficiência do controle. Para isso, é necessário monitorar o nível de infestação após a aplicação e, se necessário, adotar medidas de controle complementares. 

As principais medidas preventivas para o controle de pragas visam eliminar ou minimizar as condições ambientais que propiciem sua proliferação, que são: Água, Abrigo, Alimento e Acesso. Essas medidas são conhecidas como a Prática dos 4 A’s

5. Avaliação e monitoramento do Manejo Integrado de Pragas

Essa última etapa é fundamental para o acompanhamento sistemático dos resultados do MIP. Esse método avalia a eficácia das ações instituídas e fornece subsídios para programar futuras intervenções e eventuais alterações. 

Os relatórios técnicos de Manejo Integrado de Pragas detalham as áreas tratadas, produtos utilizados, problemas ocorridos, dentre outros aspectos, além de uma análise de resultados por áreas. Já os relatórios gerenciais resumem todas as atividades de controle apresentado ao responsável da instituição. Devem ser emitidos trimestralmente, reportando resultados obtidos, melhorias nas condições de saneamento ambiental, sugestões, pendências e toda a evolução do MIP. 

O relatório MIP do SIS Controladoras é completo e fornece a lista de serviços executados com todas as informações de produtos aplicados, as observações feitas por seus técnicos durante a execução do serviço, adequações físicas e de espaço solicitadas a seus clientes, gráficos de consumo de iscas, gráfico de captura de ratos, gráficos de produtos utilizados, gráficos de avistamento de pragas, relatório de destruição de armadilhas e muito mais.